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Educação Ambiental e futuro: Qual a sua relação?

Educação Ambiental

Educação Ambiental: O futuro virá através da visão da Educação Ambiental

Sem sombras de dúvidas, somente o futuro será capaz de dizer se fomos capazes de cumprir as metas e medidas protetivas para o meio ambiente de hoje. Neste contexto, a educação ambiental é de fundamental importância. E é exatamente sobre isso, o nosso post de hoje.

domo lixiki oficinas reutilização

De acordo com André Resende, escritor e psicanalista, somente “DAQUI DEZ ANOS, as pessoas ao redor do mundo saberão se fomos capazes ou não de prometer e cumprir uma a uma as metas que hoje estão colocadas como desafios e como prioridades para a preservação do meio ambiente.” Bem como, “para a transformação dos modelos de consumo, trabalho e produção.”

Ainda de acordo com André, o tempo é crucial. “Até 2030, temos 11 anos. Pode acreditar, parece muito, mas o tempo é curto para corrigirmos integralmente nosso modelo civilizatório, salvar as espécies de um colapso, que desta vez não virá do céu: a cada dia, isso historicamente tem mais de cinquenta mil anos, vem de uma espécie que está à frente da gestão do planeta Terra: nós, os humanos.”

Logo, a educação ambiental será de suma importância para conscientizar a população mundial e reverter essa situação. Mas como isso pode ser feito? Simples, através de ações que promovam a reciclagem, sustentabilidade e medidas de proteção para o meio ambiente. Neste contexto, a LIXIKI se destaca.

LIXIKI – Como surgiu e como pode ajudar mudar este quadro?

Há cerca de dez anos atrás, surgiu a LIXIKI. Que basicamente, consiste em “uma organização voltada à execução de projetos ecoeducacionais com base na disseminação de atividades orientadas à reconstrução e à transformação de invólucros manufaturados em reobjetos adaptados esteticamente ao imaginário cotidiano de consumo e de uso das pessoas.”

Segundo André,

“Para muitos é uma utopia educar para a transformação e para a suspensão da produção e do consumo realizados incessantemente como símbolos de maturidade e evolução de uma sociedade. Para nós, educar para reeducar, é uma missão diária.”

Desta forma,

“A LIXIKI tem por interesse incluir na ordem mundial da quarta revolução industrial, um modelo de existência e de convivência sustentáveis. E vem levando seus programas e serviços ecoeducacionais a espaços públicos e privados, escolas, universidades e praças de alimentação ou de convívio em shoppings centers. Oficina de transformação de reobjetos, palestras, livros, documentários e espaços ecoeducacionais, destinados à formação de cidadãos e consumidores motivados a incluírem-se como parte do desafio de fazer um mundo melhor, em 2030, a partir de seus hábitos pessoais e de suas escolhas como cidadão e como consumidor, como espécie ameaçada de extinção por sua própria espécie.”

Neste contexto, André presume que “uma vida melhor, mais saudável e consciente é possível. Basta, para isso, seu compromisso como parte interessada e comprometida.”

Vale ressaltar que as citações acima, foram do mentor e amigo André Resende. Que por sua vez, além de escritor e psicanalista, também é autor de onze livros, entre ficção, ensaios e jornalismo, também escreve para o teatro e para o cinema!

Revista Vida Simples

revista vida simples

Sobre a LIXIKI, além de nos presentear com esse texto, André escreveu sobre a trajetória de Ana e Eric, nossos fazedores, na Revista Vida Simples Edição 199 – com o tema DESACELERE. Logo, demostra de forma simples, como reduzir o passo das coisas, descartar os excessos e assim ter uma rotina com mais satisfação e propósito naquilo que faz.

Confira abaixo um trecho da matéria da revista que foi publicada em setembro de 2018.

Ana e Eric

Ana Borba abriu uma empresa para trabalhar com lixo, em Recife. Para dar novas formas e realidades aos dejetos. Foi dela uma árvore de natal iluminada e toda montada em garrafas PET, colocada no Rio Capibaribe, no centro da cidade, entre as ilhas de Santo Antônio – São José e do Recife Antigo. Talvez no começo, os recifenses tenham estranhado aquele símbolo, em geral, cercado de pompa. Depois gostaram da ideia.

Quando a primeira árvore de natal foi coloca no rio, Ana estava desacelerando e, com isso, deixava pra trás sua carreira de engenheira civil. Tinha um plano de ver as coisas e as pessoas de outro jeito. Criou uma empresa com base no conceito de reutilização de resíduos sólidos e passou a estimular um novo comportamento das pessoas em relação ao lixo.

Desacelera São Paulo!

Faz um ano e meio que Ana se transferiu para São Paulo. Para levar seu plano de chegar perto das pessoas e mostra-lhes um jeito menos acelerado de viver e entender a cidade. Uma forma de transformar o lixo em objetos renomeados. Nessa passagem de uma cidade a outra, Eric Carrazzoni, seu filho, deixou para trás uma carreira como advogado e se juntou a Ana. O fato é que suas vidas mudaram e desaceleram na passagem da engenharia e advocacia para um trabalho de repensar, reduzir, reutilizar e reciclar. E renomear, dando formas.

Ana e Eric atuam em cenários urbanos, levam oficinas a escolas e atuam em shoppings com trabalhos variados a partir de resíduos, em geral comuns a praças de alimentação. Todo dia, estão em busca de ambientes sociais acessíveis e favoráveis para reutilização com transformação de lixo.

Como observamos no decorrer deste post, a educação ambiental, possui papel fundamental para criarmos um futuro em que possamos nos orgulhar. Bem como, garantir ações que protejam o nosso meio ambiente.

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